Um dos meus!

Palavras

Palavras ressoam na minha cabeça
Dizendo coisas que não quero escutar,
O seu objetivo é que um dia eu a obedeça,
Mas são minhas pernas que querem andar.

Palavras simulam, inventam, torturam
São tão ditas as vezes de um saber dizer,
São tão fortes que as vezes perfuram
O meu peito que nada pode fazer.

Palavras s o ditas, escritas, malditas.
Provocam na alma rebuliço e paixão.
São emprestadas, imprestáveis, são tidas
Que levam sil ncio ao coração.

Palavras s o simples, dá medo de ser,
Aonde elas vivem ninguém pode ver,
Não brincam no escuro, querem aparecer.
São tão amigáveis, mas matam você .

Sara Dias - 2009

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O bom das regras é quebra-las

E é basicamente isso que acontece quando arriscamos quebrar as regras e encarar a diversão como necessária em nossas vidas. E foi basicamente divertido estar com essas pessoas e transformar dois dias da semana ( quarta e quita) em um divertido fim de semana, pois foi essa a impressão que eu tive.
É o jogo do Brasil rendeu muito 4 X 2. Chile lamentou e a gente só fez se divertir. Monte Gordo, Praia do Forte... Boas aventuras (amedrotadoras as vezes, pois nos perdemos em alguns momentos), mas nada que pudesse levantar demandas para a terapia ( de quem faz)...huahauahua








Bom hoje é Sábado e diferente de todos os Sábados eu acodei hoje, com aquela vontade de nada fazer , de não me importar e realmente não me importei ,tanto que o dia passou numa velocidade estupida que quando percebi o fim de semana já havia acabado. Pois é não considero Domingo um dia do fim de semana, é um dia de tensão e pouca diversão porque o outro dia é carregado de compromissos. E por falar em compromissos me comprometi que a partir de Segunda serei mais comprometida. Acho que deu pra entender.
Bom acho que hoje não estou muito afim de falar demais, quero somente registrar essa parte aqui e pronto. Talvez mais tarde eu traga algo mais interessante!

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Bom... Eu na verdade deveria estar arrumando as minhas coisas pra ir pra Monte Gordo, porque Camila (amiga da facul) daqui a pouco estará aqui. Mas não sei bem o que iremos fazer lá em Monte Gordo, pois Mila me ligou quando eu estava dormindo, atendi seu telefonema meio sonolenta e as únicas coisas que eu me recordo são: Monte Gordo, Jogo do Brasil, só voltamos amanhã, 15 horas tou passando aí pra te pegar. Se for alguma operação mafiosa fica registrado aqui que eu estava com Mila e provavelmente a gang toda ( Milena, Carolzinha, Vanessa,Guto, Marina, Raizel, Mariana, Maiane e por aí vai...). Vocês devem estar se perguntando porque eu topei de primeira e não retornei a ligação para Mila me explicar direito o que iriamos fazer: 1º porque só de estar em companhia deles já é válido, não importa muito onde esteja e o que esteja fazendo. É sempre mágico até fazendo nada. 2º Porque fatalmente eu não tenho créditos no meu celular (Oi) e não entra os bônus generosos que a OI coloca de 5R$ que você certamente só fala : - Oi - E esses bônus acabam. (Lamentável como eles nos enganam ;P).




Lembram da visita ao impacto? Pois então , estive lá mais uma vez, e quero deixar bem claro que as visitas serão mais constante do que eu desejaria ( muita carga e ainda não faço terapia) e as postagens sobre essas visitas acompanharão a mesma frequência, sendo que as únicas coisas a mudar serão as minhas opiniões a cada saída de lá.
Dessa vez foi de forma mais descontraída, mas não menos dolorosa. A sensação de impotência nos agarra de surpresa por saber que somos mais um nesse sitema (ninho de cobras) e que por mais que queiramos desviar os fatos. Eles existem. Acreditem existem.
Nessa visita nós "entrevistamos" dois internos do Impacto ( Hospital Psiquiátrico São Paulo) , o primeiro me deixou registrada a imagem da infelicidade de estar ali dentro, mas quem estaria feliz? Eu juro¹ que eu não. Estando aqui fora e indo lá somente como observadora já é algo carregado de dores, imagina só a permanência?
O segundo interno era de uma falação tão espontanea que chegava a ser engraçado inúmeras vezes, fazendo com que eu me perguntasse se eu estava autorizada a sorrir , a rir e trocar algum tipo de alegria ali dentro. Juro² que me questionei.
" Quem jura mente" ---> Já ouviram isso né?! Mas as duas vezes que jurei aqui, foram juras verdadeiras, eu realmente me policiei a cada momento do riso, pois me sentia invasiva ao espaço deteriorado daquelas pessoas, como se não fosse um direito meu rir ali (como se estivesse faltando o respeito), como se ali não fosse permitido sorrir, ter alegrias. E pelas condições que se encontram não é tão difícil pensar de forma oposta.

Bom vou arrumar minhas coisas e é isso aí. Fiquem ligados que pelo visto terá jogo do Brasil hoje, eu não sei ao ceerto, mas Camila que falou neh?!! =)

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Por que tem que sempre chegar a segunda feira?











Desde quando eu era bem pequena eu já pensava (Oooooooh ! ), é gente acontece!

Ai eu ficava a noite, deitada na cama pensando quem teria inventado as coisas todas que existe no mundo e o nome de todas elas. Mas o que mais eu questionava era quem tinha inventado dias da semana e colocado apenas dois dias para descanso (Quem teria sido esse filho de chocadeira), sendo que esses dois dias somados dão menos que um dia inteiro. Deu pra entender? Acho que sim!

Todo mundo passa pela angústia do domingo. Eu particularmente achava que deveria ser ao contrário, os dias da semana poderiam virar finais de semana e os dois dias ( fim de semana) a gente iria a escola, faculdade , ao trabalho. Isso seria o paraíso, seria um orgasmo múltiplo incessante, seria melhor que ganhar na mega sena ( Nem tanto), mas seria fantástico.

E por falar em Fantástico é só ouvir a despedida dos apresentadores desse programa ( pra quem assiste ¬¬) que bate logo aquele friiiiiiiiiiio na barriga , pois vem a certeza ( ABSOLUTA) que o outro dia é segunda. É quando a gente acorda dormindo ainda, com o corpo quebrado , o espírito fica na cama e a alma embaixo do cobertor. Saímos de casa só com a aparência vital ( as vezes nem isso), mas tá tudo morto por dentro, sem falar no ônibus que as seis e pouquinha da manhã já vem lotado (é o que nos acorda um pouco), mas como a alma e o espírito ficaram em casa não tem como o dia de segunda ser cheio de energia, daí passamos a chamá-lo do dia da maresia. Agora dá pra perceber de onde surge tais análises pra colocar nomes nas coisas ;P

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Queixo - me !

Antes de qualquer postagem, gostaria de fazer duas observações: a primeira é que não tenho sito frequente nas postagem no meu blog por não me permitirem isso, ou seja, o serviço da Oi Velox 3G é inadequado e prejudica meu acesso a qualquer item ligado ao uso da internet ¬¬. Segundo ponto é um agradecimento que já deveria tê-lo feito desde a primeira postagem, mas acho que fica valendo, quero agradecer a uma pessoa de gênio criativo e adorável. Agradeço pela sugestão do nome para o meu blog e aproveito o embalo e agradeço pela paciência de todas as manhãs, Nêssa muito obrigada ;P !


Durante esses dias em que estive fora do mundo virtual ficava a me perguntar qual seria o próximo assunto a tratar aqui no meu blog (quanta posse), tá bom--> NOSSO BLOG. Queria do fundo do coração que fosse algo interessante pra todo mundo que lesse e que contribuísse de alguma forma com a visão crítica de cada pessoa que passasse por aqui, mas fico a me perguntar se alguém de fato dá as caras por essas bandas.

Hoje em dia se tornou pouco interessante saber da subjetividade daquela pessoa próxima a você, nos contentamos então com o simples fato de passar pelo " famoso site de relacionamentos" e olhar as festas que essa pessoa frequentou, os (as) namorados (as) que essa pessoa vem atualizando em seu albúm, qual foi a sua última viagem, enfim acompanhamos pequenas fases superficiais de pessoas que outrora era considerada nossa amiga. E por que não a melhor amiga? E essa pessoa é reduzida a uma página de internet onde nos acomodamos a vê-las de relance quando logamos no site de relacionamento.

Seria hipocrisia da minha parte se falasse aqui que esse tipo de atividade virtual não me interessa, estaria mentindo ( me interessa e muito), mas acabamos esquecendo o caminho da casa do amigo neh?! rsrs =P

Bom, a quem ocupa seu tempo buscando passear pelos sentimentos e pensamentos alheios eu fico grata pela visita e acho que por hoje é basicamente isso. São queixas que a vida inclui em seu roteiro para que haja mais ação no que chamamos de longa metragem.

Fico por aqui! ;P

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Visita ao impacto

Hoje fiz uma visita a outro mundo. Dentro de um grande muro cercado de indiferenças, baixas crenças, restos humanos e migalhas de sonhos e subjetividades de pessoas mortais, assim como eu e você.
Minhas emoções paralizaram-se por longos instantes e a angústia me tomou por um impulso avassalador, nunca me senti tão perto de Foucaul, nunca me senti tão perto das descrições do Grande Internamento, nunca me senti dentro de um filme de grande produção ("O bicho de sete cabeças"). Nunca antes de visitar um hospital psiquiátrico.
Os meus olhos jamais enxergaram por longos momentos humanos "animalizados", se é que essa palavra existe. O contraste das duas alas ( SUS e particular) era evidente. Gritante eu diria. Melhor, era vergonhoso.
Lado SUS : Impactante. Sujo. Ver aquelas pessoas naquele estado me levava a questionar todos os meus princípios de vida, todos os meus ideais, levava a um estado de indignação total e eu me perguntava aonde estavam as autoridades políticas desse país, aonde estava Deus, aonde estava o respeito pelo próximo, aonde estava? Aonde eu estava?
Lado particular: Limpo. Aparentemente tudo mantinha um funcionamente regular, tranquilo. Até que ponto? Pra quem? Por quantos reais?
Essas eram as perguntas que me seguiam enquanto eu permanecia naquele lugar. As perguntas e o medo, medo de ser tocada, bulinada pelos internos. E eles me olhavam, me tocavam e nesse processo eu chegava a creditar que era tudo parte de um terrível sonho.
Enquanto aluna de Psicologia eu me pergunto: Até onde se faz necessário o internamento? O tratamento famacológico? As diferenças sociais? Que utilidade tem o Psiquiátra? Até onde teremos que engolir esse sistema rudi e imperfeito --> POR VONTADE PRÓPRIA?
Mas por outro lado foi uma experiência bastante enriquecedora, pois a carência de atividades práticas em processo de graduação é enorme e essas visitas só tem a acrescentar aos meu valores e a todos colegas de turma. Espero puder de alguma forma me comportar de maneira diferente de como me comportei hoje (com movimentos travados e premeditados). Espero aprender muito e mudar vários conceitos a mim impostos sem antes eu questionar. Espero, é isso. Espero!

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